E 25 desenho depois...Não foi mau de todo. Depois de 25 desenhos publicados, este pobre e novato bloguista "pausa". Balanço? Não muito, porque fico algo mareado. Foi divertido e desafiante.

Com o entusiasmo de actualização diária, faça chuva ou sol, é algo que motiva e quanto mais se faz mais vontade se tem de ensaiar novas formas e construir novos projectos.
Como os Índios, pausa para enterrar o machado de guerra. Uma pausa é sempre boa.

Normalmente, faço-a a cada ano. Olho para trás e vejo o que de facto tinha vontade de fazer e o que de facto fiz. Normalmente é negativo, pois a vontade é sempre maior que o tempo de realização.

Todos sabemos que: Há mais que fazer, mais do que se possa imaginar, mais do que o tempo pode permitir. Há tanta coisa à espera e locais que visitar (...)

Falamos novamente daqui a 25 desenhos. Até lá, divirtam-se...

Amanhã inicia-se o 3º período escolar do ano de 2007/2008. Professores e alunos iniciam o derradeiro período que os separa das merecidas férias de Verão.
A angustia que tenho visto por aí é normal e compreensível. Com tanta polémica que se vê e ouve e com tão pouco senso de muitos, em ver este problema como um dos mais graves que estamos a viver nos últimos temos iniciamos o 3º período escolar.
Pergunto a mim próprio como pai e como educador não na escola mas nos escuteiros como chegamos a este ponto? Noutros tempos as questões com adolescentes sempre foram assim mas, resolviam-se de uma forma mais eficaz. Essa forma eficaz, tinha também ela, dois gumes. Mas o certo é que, não chegou a este ponto. Ou então este é o fruto do então.
Penso que nós pais, deveríamos pensar um pouco mais nestes casos que se nos entram pela net dentro e olhar para alguns pontos tão simples mas, que marcam toda a diferença:
Quando não estão debaixo do nosso olho, o que acontece em 90% do dia, sabemos o que fazem os nossos filhos? Que sites frequentam? Com quem andam? O que fazem?
Se dizemos “talvez” ou “aaaah” a estas questões ou se duvidamos um pouco, então é tempo para parar e começar a pensar como vamos resolver, nós Pais, esta situação.
Boa semana e sejam felizes, em FAMILIA claro.

A pedido de algumas familias, nomeadamente os frequentadores do blog "Vicente" pediram para mostrar este humilde esboço algo disforme.

Quando o nosso olhar se perde no horizonte e os pensamentos fluem uns após outros, deixamos de ver e sentir o que nos rodeia. Alheados do mundo vemos o que não olhamos e olhamos para o que não estamos a ver. O rosto fica seremo. Um Bom momento para que tem pouca prática e necessita do modelo bem quietinho. Este ajudou; estava parado com o café na mão e ver algo não sei onde.
Bom fim-de-semana e não se percam no olhar.

De olhar em olhar, acabamos por nos sentir em "casa". Musica a gosto, olhar tranquilo no que nos chama a atenção ou repousa, sem nos darmos conta estamos com pensamentos vários. Tranquilos uns, preocupantes outros.
Quem se habitua a procurar temas de desenhos encontra muita coisa que poderia ter passado e que a mim me fascina observar. Quando olhamos fixamente os rostos e as respectivas expressões, por vezes encontramos aquela face que nos chama e ficamos parados. Tem acontecido com frequência, encontrar rostos divertidos, preocupados, distraídos, enfim, cada um deles com sua história. E para a história ficaram alguns que irei partilhar nos próximos dias. Quanto às histórias que estão por detrás do pano em cada um deles, deixo à deriva da imaginação do visitante
Hoje: olhámos para alguém que sentado numa esplanada e, ainda que com algum frio, "curte" a sua musica e dá uma "olhadela" no mundo que o cerca.

Um olhar atento ao nosso entorno pode-nos levar a ver o mundo com outros olhos.
Há um mundo de "lindos" por aí. E como muitas vezes nos diz a experiência, as coisas mais belas estão mesmo junto de nós. Essas merecem a nossa melhor atenção.
Olha para ver...

Olhar e não ver...tantos que fazem isso. Não queremos ver o que se nos depara, por vezes tão óbvio. Continuamos o nosso caminho e deixamos acontecer; Let it be, Let it be...
Nem sempre será o melhor. Há exemplos de vida que, não nos passa, lutam contra a corrente para chegar ao seu destino. E o melhor, é que vencem. Já adivinharam...O Salmão.
Fazemos nós o mesmo? Ou quando a corrente começa a aumentar, deixamo-nos ir nela, porque é mais facil? Pois (...) nem todos, nem sempre, fazemos isso.
Muitos fazem o que lhe dá; sem olhar, ainda que ao seu redor tudo indica que estão errados, eles continuam. Espero que a causa seja nobre, pois se não o for...

Hoje foi dia de ir para o campo. Levar o almoço, o borrego assado como é da tradição que eu por acaso, nem sempre respeito. Dar uma lufada de ar fresco aos filhos e a nós próprios.
Como bom escuteiro de vez em quando acampo. É muito bom estar uns tempos com a mãe natureza, ouvir nada mais que uns pardais e rouxinóis que, do alto das árvores nos presenteiam com o seu canto.
Brincar com o nosso animal de estimação e viver este dia colado ao que de melhor temos por aqui: O campo.
Para o campo levamos sempre amigos, dos bons. Se vos digo, foi bem. Brincámos, rimos, partilhámos canções acompanhadas à viola, partilhámos bons momentos já vividos em comum. Enfim, estivemos juntos e reforçámos os nossos laços familiares e de amizade. Isto faz bem a qualquer um.
Ir de vez em quando para o campo, partilhar momentos alegres com a família e amigos é o que eu chamo qualidade de vida.
Bom regresso, com as baterias carregadas (…)

Enquando toca o "Local hero" dos Dire Strats, avistei este desenho que fiz há uns tempos. Olhando fixamente para o que poderá significar e, juntando as duas imagens: Musica e Desenho; partilho convosco esta interrogação: Dar e/ou receber ou pedir e/ou não dar?
Nesta quadra da Páscoa, somos a mão que pede, dá ou a mão que se levanta e diz "não", "pára"?
A nossa teórica falta de tempo, leva-nos a um ponto tal que, o dar e partilhar consta já e apenas, nas notas de rodapé do nosso dicionário.
Utilizemos as mãos para dar e Alertar - "hei tu aí! Acorda".
Far-nos-á bem ao colesterol dar um pouco de nós, e deixar de ser tão solitários ou nos piores casos, egoistas.
Tenham uma Santa Páscoa.

Uma pausa, tão necessária em tempo de sexta-feira Santa. Cada um a viverá à sua maneira.

Uma pausa, dois dedos de conversa e uma taça do bom tinto alentejano é coisa que não se dispensa. Fazemos aqui a pausa nas reflexões deixamos um espaço ao ócio

Um café em Évora num Domingo é uma Paz, relativamente à semana, claro. Figuras peculiares se sentam na conversa amena e relaxada. Relaxar, é palavra de ordem após uma semana em que falta o tempo para tantas coisas que queremos fazer. "Falta de Tempo" algo que aprendi há muito com uma "velha raposa". O tempo usa-se para o que faz falta. Se falta tempo é porque o que falta ainda fazer não faz falta ou o tempo que falta foi usado no que não fazia falta.
"O tempo é relativo" dizia a "velha raposa", antigo chefe e amigo.
Uma pausa no café, num Domingo de manhã, é coisa que um bom alentejano não dispensa.

Para que serve esta coisa? Perguntei. Com tinta da china desenhar o que nos vai na alma.
Hummm. Não está mau para começar.
"Passados tempos" experimentei e, não saiu mal de todo. Bem, vamos continuar. Isto pode ser que resulte.
Para resultar só há uma forma: experimentar.
Para conseguir há três formas: Querer, querer, querer.
Lembro, de alguém que para deixar aquela coisa redonda que acende de 10 em 10 minutos basta isso mesmo, pois o caminho não é por aí.
Epá! Já virei isto. Bem, este será um tema para mais tarde.
Estavamos no aparo e no amparo me fico. Este desenho é o número 10?! Boa para mim e para o aparo. Não tá mau. Vamos continuar, pois vocês não sei, eu, to a divertir-me imenso.
Não me irei esquecr do tema de há pouco nem do caramelo que os acende todos os 10 minutos(...)

Na caminhada do dia-a-dia, encontrar uma pausa torna-se mais importante que continuar a andar. O cansaço impede que se veja a paisagem que nos rodeia. É necessário parar para olhar para trás ver caminho feito e avaliar se é mesmo o que queremos andar. Não esquecer de confirmar com o mapa do coração.
Temos que evitar chegar ao destino sem ter admirado todas as maravilhas que o caminhar nos vai proporcionando.
Estamos em tempo de parar e reflectir.

Muito haveria por dizer sobre este tema.
Que não se passa sem ele como se de uma boa sandes mista se tratasse. Que a vida é algo vazia sem este pequeno aparelho. Que o mundo desaba se por uma grande desgraça se estraga.
Bom, aqui não há muito problema porque no dia seguinte, muitos já tem o problema resolvido.
Criamos uma geração de comunicadores isolados que para dizer "olá, (...) tudo" ou " tasse" necessitam do teclado desse objecto tão maravilhoso.
Nem tudo é assim. Demos graças à tecnologia. Recordo o tempo em que o postal ou carta que chegava em 5 dias (e das rápidas) era a única forma de comunicação.
Nem tanto ao mar ou à terra. Uso sim, mas com moderação, para além de “teclar”, a comunicação também se faz “olhos nos olhos”.
Viva o telélé....

Nunca fui soldado! Para o bem e para o mal. Não sei que bem nem que mal me trouxe, o facto é que nunca o fui. O pior é que gostava de ter sido: Piloto de caça, era um sonho antigo.
Há melodias que nos chamam a atenção. Boas músicas, como as de Mark Knopfler, por ex. ou então "Avião" e "Voar". São duas palavras lindas. A segunda principalmente. Voar em imaginação, em sonhos, voar como pássaro. É bom.
Ser soldado foi algo que nunca fui.
Imagino os que por lá andaram, neste e noutros tempos que já foram e os que virão.
Bolas, nunca mais aprendemos. Deixo a homenagem a todos os que, em outros tempos, lutaram como soldados.
Voem sempre que puderem.

Quantas vezes, julgamos que o mundo se nos cai em cima? Tantas…
Acabamos por resolvemos as questões, umas melhores, outras, como pode ser. No final, na maioria das vezes acabamos por nos rir, ao recordar o que se passou. Bom seria se em todas.
Abrir horizontes fará de cada um de nós homens de espírito aberto. As pequenas questões do dia-a-dia serão tão pequenas que resolve-las será uma questão de mais ou menos sorriso.
Mal está o rato que só conhece um buraco. Rapidamente deixará de comer queijo.

Nem sempre me pautei pelos melhores...(...) Todos temos os nossos ídolos, os que pensamos serem melhores que nós, os que, pelo seu exemplo, nos servem de guia e inspiração.
Para tudo, não basta só isso. É necessário fazer caminho, que por si só, não existe.
A dedicação que colocamos em cada coisa que fazemos, serve para nós de trampolim para outras aventuras, em que as novas são sempre mais desafiantes e exigentesque as anteriores.
Quando alguém me disse: Epá isto é fácil, a receita é tão simples; Basta 10% Inspiração e 90% transpiração (isto, mais coisa menos coisa) pensei: tenho que comprar mais desodorizante, isto vai aquecer pois, inspiração tenho pouca.
Se olhar para trás, vejo que desde há muito que já procuro pautar-me pelos melhores. Estou bem longe de o conseguir e digo sinceramente que dificilmente o conseguirei. Mas uma coisa tem sido: Bastante divertido.
Pelo caminho que fazemos alguns deixam a sua pegada. Partilho convosco uma delas…

Desde há muito que o admiro. Está na parede da escada para o escritório.
Num dia, em que fiz exame de matemática, decidi parar para pensar. Peguei no pincel e comecei a desenhar/pintar algo. Os meus olhos foram ter a um placard que tinha lindos pássaros. Resolvi escolher este, por nada, "porque sim". 1990, tarde de verão. 40ºC ainda no final do dia. Nas calmas, fui colocando traços, aqui e ali. Saiu um pássaro. Eu gosto, nem sempre acontece, e isso é importante.
Ah! Já agora: passei. Isso mudou a minha vida. Não sabem quanto. Este passaro é um pouco essa viragem. Foi duro mas, como diz a minha filha, "bué fixe". O sabor da obra feita, para quem a termina..., é bom.

Fala-se da primeira vez...
Fala-se como se fala de tantas, mas não é assim. Não pode ser! A primeira vez é algo que faz soltar a tampa. É algo novo que nos emociona...
Para os que já se iniciaram nestas lides de "Blogar", é compreensível o que digo. Para os que apenas vêm cá "dar uma espreitadela" pode não ser tão evidente.
Nesta primeira vez, quero apenas deixar algo da emoção que sinto neste momento e que com certeza quero partilhar com quem "espreita".
O que vai ser Desenhos Soltos? Perguntam... vai ser isso mesmo. Iremos desenhar às vezes com o lápis outras, com a caneta. Outras ainda com o teclado do Pc onde passaremos para a blogosfera o que vai na alma sobre temas que me apaixonam, entre outros, a Segurança e o Ambiente.

Quanto aos desenhos, serão soltos, nem sempre amarrados a um tema. Não gosto de amarras. As palavras, espero que sejam de igual forma: soltas; mas sem perder o rumo.

Deixarei sempre espaço, ao comentário, tão bem vindo, à partilha segura, do desenhos ou das palavras.

Boas leituras e desenhos

Um dos meus primeiros desenhos...